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“Sensibilização do cidadão” dá lugar à “atuação repressiva”, dizem estruturas da PSP

O sindicato dos chefes da PSP elogiou o novo despacho do ministro da Administração Interna, que clarifica os procedimentos a adotar na fiscalização das regras previstas para o confinamento.

“Com este despacho ‘cristalino’ a fiscalização policial não é dúbia e o elemento policial sabe o que vai fazer e que o cidadão ao andar na via pública tem de o justificar”, explicou Carlos Meireles, presidente do sindicato.

Em declarações à TSF, este sindicalista elogiou o Governo por decidir, “usar a arma repressiva das forças de segurança” para garantir que as regras do confinamento são mesmo cumpridas.

“Se até ao momento as instruções eram para existir uma sensibilização do cidadão, agora é o contrário e aquilo que se pede é uma atuação repressiva e os objetivos são claros, numa intervenção que foi facilitada”, frisou Carlos Meireles.

De acordo com o despacho, de sábado, clarifica situações como as saídas para “fruir de momentos ao ar livre” ou passear animais de estimação, com as pessoas a terem de comprovar, através de documento com a morada (como a carta de condição ou um recibo de eletricidade ou de água), que vivem por perto.

As saídas para aquisição de bens essenciais podem ser comprovadas com a apresentação de fatura ou documento semelhante, esclarece também o despacho, consultado pela TSF.

Fica também proibido o uso do carro para uma saída de casa com o intuito de ter um “momento ao ar livre”.

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