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“Eu e o Rui Pedro fomos as duas vítimas”, diz Afonso Dias

Até agora o único condenado no caso do desaparecimento de Rui Pedro, em Lousada, Afonso Dias vem a público reiterar que está inocente. Condenado e depois de cumprir uma pena de prisão, Afonso Dias é a partir de hoje um homem livre, já que a liberdade condicional chega ao fim. E, uma vez mais, o homem diz estar inocente.

Condenado a três anos pelo Tribunal pelo rapto de Rui Pedro, crime do qual sempre clamou por inocência, Afonso Dias reitera que pagou por um crime que não cometeu.

Em liberdade desde 29 de março de 2017, após ter cumprido dois terços da pena, Afonso Dias é agora totalmente um homem livre e diz que tanto o rapaz como ele foram vítimas neste caso.

Rui Pedro desapareceu a 4 de março de 1998

“Eu e o Rui Pedro fomos as duas vítimas”, diz Afonso Dias, em declarações ao Jornal de Notícias, dizendo ser “um homem verdadeiramente livre”, porque nunca deveu “nada a ninguém”.

“As pessoas já perceberam que nada tive a ver com o desaparecimento. Se eu fosse culpado, não conseguia viver em Lousada e ninguém gostava de mim.”

Afonso Dias explicou ainda o que sente, nesta altura.

“Não odeio ninguém e espero que encontrem o Rui Pedro.”

Rui Pedro desapareceu há 20 anos, em Lousada, e até hoje os pais não têm notícias do menino que terá hoje 31 anos.

O caso remonta 4 de março de 1998, data em que Rui Pedro foi visto pela última vez, alegadamente levado por Afonso Dias para um encontro com uma prostituta.

Afonso Dias foi absolvido pela justiça em primeira instância mas a família de Rui Pedro recorreu para os tribunais superiores, que determinaram uma pena de prisão a Afonso Dias pelo crime de rapto.

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