Motores

Responsável da Toyota sublinha importância das restrições no WEC

ToyotaVasselon2

Pascal Vasselon considera que as restrições aplicadas ao campeonato do mundo de resistência (WEC) são importantes para a disciplina. O diretor técnico da equipa Toyota diz que tal é essencial para evitar que outros concorrências se sintam desencorajados a participar.

A Toyota é considerada como privilegiada em termos de recursos para o desenvolvimento dos seus protótipos, mas para este ano, e em acordo com as rivais Porsche e Toyota decidiu não alinhar com um terceiro carro nas 24 Horas de Le Mans.

Trata-se de algo que tem a ver com aquilo que Vasselon considera viver num mundo real em que as despesas não podem ser desmesuradas.

“Em LMP 1 Híbrido temos em atenção que não se pode fazer despesas infinitas, bem pelo contrário. É preciso que cada um seja sério e razoável nessa matéria. É preciso viver num mundo real se queremos continuar”, afirma o diretor técnico da Toyota Gazoo Racing.

ToyotaVasselon3

Apesar de 2015 não ter sido bem sucedido e a equipa não ter conseguido defender o título, há certas restrições que a formação de Colónia considera serem importantes e que não comprometem o desenvolvimento, ainda que o seu ritmo possa ser reduzido.

“Fomos nós que impulsionamos estas limitações, pois sabemos que o nosso orçamento nunca vai aumentar de forma estratosférica, e a única solução é levar a operação a outros mais próximos de nós”, reitera Pascal Vasselon.

“Debatemos os problema e toda a gente perceber que era do interesse da disciplina atrair novos concorrentes. Há 44 dias de testes este ano. Reduzimos a utilização do túnel de vento já que percebemos que os participantes começaram a ter programas de túnel de vento pouco razoáveis. Não podíamos continuar assim”, sublinha o técnico francês.

Para além de ser pedido contenção no trabalho de desenvolvimento aerodinâmico, houve também a preocupação de não tornar o WEC de algo inacessível para novos construtores.

“Atualmente o nível do WEC tornou-se preocupante, já que um novo participante vai ter dificuldades. Se queremos dar garantias a um novo construtor ele não pode levar 15 anos a alcançar-nos. É preciso reduzir o ritmo do desenvolvimento e é isso que temos em curos”, afirmou ainda Pascal Vasselon.

Em destaque

Subir