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“Quem nunca fez obra julga sempre que estamos a tentar enganar alguém”, diz Marta Temido

A ministra da Saúde destacou o “percurso de reforço” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e deixou uma ‘bicada’ ao Bloco de Esquerda, que tem contestado as dotações para o SNS na proposta de Orçamento de Estado para 2021 (OE2021).

Ao explicar as “dificuldades” sentidas ao nível da execução do investimento na saúde, a governante frisou que os números do OE2021 não são para “enganar alguém”.

“Foi por isso que alterámos algumas regras que tanta contestação mereceram, porque quem nunca fez obra não consegue perceber as dificuldades procedimentais e julga sempre que estamos a tentar enganar alguém”, afirmou Marta Temido, no Parlamento, durante o debate do OE2021, a ser votado esta tarde.

A ministra realçou a contratação de “mais de 20 mil profissionais de saúde” e prometeu a entrada de mais 4200 ainda este ano.

Ao nível salarial, o vencimento mais baixo no SNS passou dos 505 euros para os 635 euros, com a remuneração mais alta a evoluir dos 5211 euros, há cincos anos, para os 5664 euros.

A governante prometeu ainda que, até ao final de 2020, mais 340 mil portugueses vão passar a ter médico de família.

Numa intervenção anterior, o deputado Moisés Ferreira, do Bloco de Esquerda, tinha afirmado que “o Orçamento do Governo fez desaparecer várias medidas para a saúde que já constavam em orçamentos anteriores”.

Paula Santos, do PCP, tinha acusado o Governo de fazer “malabarismo com números” e considerou que os novos 4200 profissionais prometidos para o SNS “não não suficientes”.

PEV e PAN também deixaram críticas ao OE2021 a propósito das dotações para o setor da saúde.

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