Desporto

PSP desmente Francisco J. Marques em comunicado

Um dia depois de Francisco J. Marques ter tornado público um email a dar conta de uma alegada conivência da Polícia de Segurança Pública (PSP) para atrasar a entrada de adeptos do FC Porto no Estádio da Luz, aquela força de segurança reagiu.

No programa Universo Porto da Bancada desta terça-feira, Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, leu um email a dar conta de uma “estratégia montada para atrasar a entrada dos adeptos do FC Porto” no Estádio da Luz.

“Havia uma estratégia montada para atrasar a entrada dos adeptos e foi instalada uma segunda linha de revista pelos spotters da PSP”, revelou Francisco J. Marques.

“Mas, mais grave, é a PSP de Lisboa colaborar com isto”, acusou.

A PSP já reagiu, publicando um email onde “vem publicamente desmentir e repudiar o teor das acusações”.

“Não há nem nunca houve qualquer atitude, ação ou mera intenção por parte da PSP de beneficiar ou causar prejuízo a qualquer clube e aos seus adeptos”, refere a mesma nota.

A PSP reitera que  “pauta a sua ação pelo estrito cumprimento de princípios de legalidade e proporcionalidade, sendo que qualquer opção de policiamento decorre da avaliação das necessidades operacionais, tendo em conta o risco percecionado, a sua análise, as dinâmicas dos adeptos, as informações recolhidas e o histórico de conflitualidade, entre outros, sempre numa perspetiva de policiamento integral, adaptado à realidade em concreto”.

Aquela força de segurança não divulga publicamente detalhes operacionais, mas esclarece que “a adoção de segundas linhas de revista com agentes policiais é prática corrente há já vários anos, sendo acionada em alguns jogos considerados de risco elevado, quer sejam do campeonato nacional , quer sejam das competições UEFA”.

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