O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em agosto fixou-se em -0,1 por cento face ao mesmo mês de 2018, depois dos -0,3 por cento registados em julho, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgada.
“Esta evolução deve-se em parte à recuperação dos preços da classe dos restaurantes e hotéis”, explica o INE, acrescentando que, em sentido contrário, houve “uma redução de preços dos combustíveis mais significativa em agosto do que no mês anterior”.
O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá subido para 0,2 por cento (-0,1 por cento no mês anterior).
A taxa de variação homóloga (na comparação com o mesmo período de 2018) do índice relativo aos produtos energéticos terá diminuído para -3,5 por cento em agosto (em julho, esta taxa foi -2,8 por cento).
Por sua vez, a variação mensal do IPC, ou seja, face ao mês anterior, terá sido -0,1 por cento (em julho, o valor apurado foi -1,3 por cento e em agosto de 2018 tinha sido -0,3 por cento), estimando-se uma variação média nos últimos doze meses de 0,6 por cento, taxa inferior em 0,1 pontos percentuais ao registado no mês anterior.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de -0,1 por cento em agosto (-0,7 por cento em julho).
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de agosto serão publicados a 11 de setembro.