No meio do nada, na paisagem agreste do deserto Namíbia, nasceu uma escola. Obra de uma portuguesa, Andreia Hesemans, que assegura alimentação e água potável às crianças. Veja o vídeo, com a reportagem da SIC Notícias.
“Não havia escolas… Eram crianças com medo, subnutridas. Agora são felizes”, diz Andreia à SIC.
Longe do ‘mundo’, na Namíbia, a mais de 200 quilómetros da população mais próxima onde só há estradas de terra, nasceu uma escola, obra de uma portuguesa.
É uma obra notável, o materializar de um sonho de Andreia Hesemans, que abriu as portas do ensino a crianças pobres e isoladas, famintas e com parcas condições de sobrevivência.
Descalços, aprendem e brincam na escola, suportada com apoios oriundos de diferentes organizações. Andreia Hesemans é o rosto deste projeto de alcance social único.
Além do ensino, estas crianças recebem bem essenciais. Desde logo água e uma alimentação saudável. E brinquedos também: são essenciais ao desenvolvimento e por isso não faltam.
Assim que chegam à escola, naturalmente em jejum, porque são pobres, tomam o pequeno-almoço. Recebem um reforço alimentar às 10h00 e almoçam.
Aprendem e brincam durante todo o dia. A escola fornece também transporte, ida e volta, diariamente.
O projeto de Andreia surgiu quando conheceu aquela realidade. Na gestão do negócio dos sogros, ao lado do marido, saiu da capital e enfrentou o vazio, o nada, a vida diferente daquelas crianças.
“Eu sou mãe e acho que foi isso que me fez abrir os olhos. Não havia nenhuma escola. E as crianças não aprendiam”, salienta.
O governo da Namíbia prepara-se para apoiar o projeto, que apresenta um custo de 2200 euros anuais, por aluno.
As famílias não pagam um cêntimo. Alguns alunos residem a cerca de 40 quilómetros, mas todos os dias são transportados para o seu “oásis”.
“Esta escola pode mudar o futuro destas crianças”, diz Andreia.
Veja o vídeo com a reportagem da SIC.