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“Portugal não é para aventureirismos”, diz o candidato Alberto João Jardim

jardim a presidente

“Não tenham ilusões”, diz Alberto João Jardim, na página da candidatura a Belém: “Não são os partidos que montaram esta situação que vão apoiar quem é da oposição ao presente estado de coisas”. Leia os recados que Jardim manda através do Facebook devido à “censura vigente na Madeira”.

Alberto João Jardim voltou a marcar posição na corrida a Belém, com um longo artigo no Facebook em que distribui críticas à esquerda e à direita (e também à comunicação social e muitas outras).

“Sejamos claros!” é o título da publicação que o ex-líder madeirense divulgou através da página oficial da candidatura na rede social, “dada a censura vigente na Madeira”, como fez questão de concluir.

“Para quem não tem apoio dos partidos, nem do grande capital, a única forma de furar a teia com que o sistema político envolveu os portugueses é organizar uma candidatura diretamente a partir do povo”, salientou Jardim, disposto a avançar, “em consciência, por patriotismo e por solidariedade social”, com o intuito de “ajudar a mudar o sistema político-constitucional e pôr fim ao beco sem saída para onde nos trouxeram os poderosos interesses e os partidos situacionistas”.

Apelando ao “voluntariado cívico” para “mudar Portugal”, o candidato madeirense frisou que “não basta se queixar”, pois “é preciso dar uma volta nisto” e não vão ser “os partidos que montaram esta situação que vão apoiar quem é da oposição ao presente estado de coisas”.

“Tal como estão as coisas em Portugal, ou um projecto de mudança sai das bases de uma população não comprometida com o sistema político (…), ou então estaremos mais uma vez ao sabor das decisões de todos os que puseram Portugal tal como está”, reforçou.

“Não estejam passivos à espera de ‘milagres’, porque não os há em política”, alertou Jardim, que criticou ainda “o atrevimento” da “comunicação social do regime e dos ‘interesses’ que o dominam, já se põe a ‘decidir’ quem são os candidatos da ‘esquerda’ e da ‘direita’ do regime”.

“Portugal não é para aventureirismos sem alicerces solidamente organizados. Basta como estamos”, concluiu Alberto João Jardim.

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