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Pedrógão Grande exige saber valor exato resultante da solidariedade

O município de Pedrógão Grande vai pedir ao Banco de Portugal que informe quais os valores exatos das diversas contas bancárias abertas para ajudar a população, vítima dos incêndios.

Depois de se saber que desapareceram cerca de 1,3 milhões de euros do fundo de apoio a Pedrógão Grande, a Câmara Municipal vai tentar saber, junto do Banco de Portugal, qual o valor exato reunido nas diversas contas bancárias, abertas por solidariedade.

A autarquia vai querer saber que entidades abriram contas, que montantes foram depositados e para que contas vieram a ser indevidamente transferidas.

Caso o Banco de Portugal não forneça essa informação, a autarquia vai recorrer ao Ministério Público, para que se abra uma investigação.

“A ideia é pedir ao Banco de Portugal que nos informe de que contas foram abertas. A entidade fiscalizadora é aquela que nos pode informar, por exigência da lei, seguiremos o caminho do Ministério Público”, revelou o presidente da Câmara Valdemar Alves.

Nesta terça-feira, e depois de se saber que alguns fundos de apoio a Pedrógão desapareceram, soube-se a dimensão do desfalque, que ainda não tem explicação.

Segundo números do ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, citados pela social-democrata Teresa Morais, o fundo de apoio tem apenas 1,9 milhões, de um total de 3,2 milhões angariados.

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