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Pedro Dias condenado a pena máxima

Pedro Dias foi condenado a pena máxima pelo Tribunal da Guarda, por causa dos crimes de Aguiar da Beira. Detido na prisão de alta segurança de Monsanto, Pedro Dias assistiu à leitura da sentença por videoconferência e viu a justiça provar os três crimes de homicídio de que estava acusado.

A leitura da sentença foi feita pelo juiz Marcos Gonçalves e o Tribunal revelou que Pedro Dias foi condenado a “21 anos de cadeia por homicídio de Carlos Caetano”, “22 anos por homicídio qualificado de Luís Pinto”, “22 anos por homicídio qualificado de Liliane Pinto” e “11 anos e seis meses” pelo “homicídio qualificado na forma tentada” do militar António Ferreira.

Pedro Dias foi absolvido pelo crime de posse de arma proibida mas, em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada a pena máxima prevista na justiça portuguesa – 25 anos.

No total, Pedro Dias viu ser-lhe aplicada pena de prisão de 104 anos que não irá cumprir visto que a Constituição Portuguesa tem apenas previstos 25 anos de prisão.

A justiça deu como provado que Pedro Dias “disparou sobre [o guarda] Caetano” e “obrigou [o guarda] Ferreira a colocar o corpo na bagageira do carro patrulha” e “apoderou-se dos cinturões e armas dos militares”.

O Tribunal revelou que a morte de Carlos Caetano resultou “dos ferimentos do disparo”, enquanto que a de Luís Pinto foi por causa de “lesões traumáticas do disparo”.

Já Liliane Pinto ficou com “lesões” que resultaram dos “disparos”, explicou o juiz na leitura do acórdão.

O Ministério Público pediu 25 anos de prisão para aquele que era o principal suspeito dos crimes de Aguiar da Beira, que aconteceram a 11 de outubro de 2016.

Em Tribunal, Pedro Dias apenas prestou declarações nas alegações finais e recorde-se, confirmou ter disparado sobre o militar da GNR Carlos Caetano.

Porém, negou ter morto dois civis.

O julgamento começou em novembro de 2017 no Tribunal da Guarda.

Após uma verdadeira caça ao homem, recorde-se, Pedro Dias entregou-se às autoridades em direto na RTP.

O arguido andou fugido das autoridades durante várias semanas.

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