Motociclismo

Pedro Bianchi Prata conclui aventura marroquina no 11º lugar

Pedro Bianchi Prata concluiu hoje o Panafrica Rally ‘à porta’ do top dez. Um 11º posto entre as motos que o piloto do Porto garantiu após uma prestação consistente nesta aventura marroquina de seis dias pela região de Merzouga.

A prestação dos outros pilotos do Team Bianchi Prata na prova africana também foi meritória, pois após 1599 quilómetros Arcélio Couto garantiu o 21º posto na competição de motos e Jairo Alves o quinto posto entre os quad.

Na especial de 50 quilómetros hoje realizada, totalmente disputada em areia, Pedro Bianchi Prata realizou o 14º tempo, pouco faltando para terminar no top dez, como era sua intenção.

“A especial correu bem. Tentei atacar para chegar ao décimo lugar, mas foi difícil. Ainda consegui ganhar a especial ao meu adversário, mas ele também andou bem e não foi suficiente. Mas, foi uma especial muito engraçada com dunas bastante técnicas e grandes”, explicou o piloto do Porto à chegada ao final da prova.

Bianchi Prata referiu também que “foi um rali duro, que vai ficar na” sua memória porque sofreu “bastante para chegar ao fim especialmente devido ao calor. A organização do Panafrica está de parabéns pela prova que montou. Existem certas arestas que precisam de ser limadas, mas entendemos que é um rali recente e é normal haver situações a retocar”.

Já Arcélio Couto obteve a 24ª posição nesta derradeira etapa, sendo que cumpriu o seu objetivo, que “era terminar a etapa sem qualquer problema, o que foi conseguido. O rali foi espetacular”. E sublinha: “Diverti-me imenso. Mas, houve partes de muito sacrifício devido ao calor e ao mau piso. Mas, consegui chegar ao fim e estou muito feliz. Quero agradecer ao Pedro Bianchi Prata pela assistência e pelos ensinamentos que me deu para vir fazer este rali sem qualquer problema”.

Apesar de alguns percalços Jairo Alves mostrou-se satisfeito por conseguir terminar a prova. “A especial poderia ter corrido melhor. Ao km 20 quando estava em terceiro dos quads parto a corrente e estive parado uma hora para arranjar o quad. Logo de seguida, quando arranquei fiquei sem caixa de velocidades” contou.

Desta forma o piloto do quad # 27 teve de rodar 30 quilómetros nas dunas apenas em segunda segunda velocidade, “o que é praticamente impossível devido ao aquecimento que a mota tinha”. A dois quilómetros do final da especial “o motor agarrou e não dava para continuar mais devido ao aquecimento e tive de chegar ao fim a empurrar a mota”.

Apesar desta final dramático, Arcélio também se mostra “contente por ter acabado”, dado os muitos percalços que teve. “Mas saio daqui satisfeito com a experiência e tenho a certeza que para o ano estarei cá ainda mais forte e vou corrigir alguns erros e fazer melhor”, rematou o piloto que concluiu a etapa na sexta posição entre os quad.

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