A Opel decidiu tornar o Astra mais leve e dotá-lo de motores exclusivos, um interior mais espaçoso, um exterior mais compacto e um equipamento mais completo, onde se destacam o sistema OnStar, a unidade de comunicação media compatível com vários sistemas, tecnologia de assistência à condução e faróis Interlilux LED2.
Um novo capot, onde se destacam agora uns vincos a convergir para o centro da grelha, agora formada por apenas dois elementos em alumínio, enquadrada num novo para-choques, compõem uma secção dianteira algo diferente da do anterior Astra.
De perfil este novo Opel – com apresentação oficial marcada para o Salão de Frankfurt em Setembro – também está diferente a linha de cintura sobe agora até ao ponto onde faz a união com o óculo traseiro, com o vinco lateral a definir também o início das novas óticas posteriores.
Esta nova imagem, que pode passar despercebida pelos mais distraídos, traduz também a vontade de inovação e desempenho dinâmico da marca de Russelsheim, cujo presidente, Karl-Thomas Neumann faz questão de sublinhar a cura de emagrecimento operada, pois como lembra, “o novo Astra é 200 quilos mais leve do que o atual”.
Esta melhoria foi conseguida não apenas devido aos materiais utilizados na conceção deste modelo, mas também na sua arquitetura, fazendo depender o conjunto da versão e do equipamento em causa. Isso significou alterar completamente o princípio.
Cada componente foi desenvolvido a pensar no desenho compacto e materiais leves, sendo que só em termos de carroçaria o peso foi reduzido em cerca de 20 por cento, passando de 357 para 280 kg. Depois houve intervenções ao nível do chassis, com o recurso a aços especiais ultra rígidos e sub-chassis mais compactos, que significaram uma redução de 50 kg.
Toda esta diminuição de peso tem implicações ao nível do comportamento em estrada e no consumo, significando uma melhoria dinâmica e uma melhor resposta, até porque sob o capot vão estar motores que vão desde os 95 cv até aos 200 cv de potência.
O novo Astra será servido por um bloco turbodiesel 1,6 CDTi com vários patamares de potência, que se inicia nos 95 cv, enquanto que nos motores gasolina o mais básico é o 1.0 Turbo com injeção direta de 105 cv, e a grande novidade o 1.4 Ecotec Turbo de injeção direta. Uma unidade de três cilindros que a Opel criou há meio ano.
No topo da pirâmide haverá o 1.4 Turbo com cabeça em alumínio, a debitar 145 cv, que para além de um imponente binário mantém níveis aceitáveis de consumo e sobretudo dá um contributo na redução de peso do conjunto.
