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“O ministro percebeu que foi um descuido bondoso”, explica diretor da PSP

O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), Magina da Silva, assumiu a responsabilidade por, em dezembro, ter anunciado que estava a ser preparada a fusão desta força com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). “Foi um descuido bondoso”, justificou-se.

O erro foi assumido no dia em que Magina da Silva cumpriu o primeiro ano à frente da PSP, com o diretor nacional a garantir que pediu de imediato desculpa ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

“Pedi-lhe desculpa imediatamente quando tive a noção da dimensão da extrapolação das palavras que proferi. Como digo, foi um descuido bondoso”, afirmou, recordando a polémica de dezembro de 2020, quando, à saída de uma reunião com o Presidente da República, revelou publicamente que estava a ser preparada a fusão da PSP com o SEF.

“Aprendo com os meus erros, aprendi. O senhor ministro percebeu que foi um descuido bondoso e não afetou o nosso relacionamento institucional”, reforçou Magina da Silva, em entrevista à Renascença.

Aprendeu de tal forma que, nesta entrevista, se recusou a fazer um ponto de situação da reestruturação do SEF.

“Já cometi um erro uma vez e não vou cometer outro de dar a minha opinião pessoal sobre determinados assuntos de reestruturação de sistemas de segurança interna. Não o vou fazer, obviamente. Temos que aprender com os nossos erros. Tenho a minha opinião pessoal que guardarei para mim. Aguardarei a decisão de quem direito relativamente a esse processo”, reagiu o diretor nacional da PSP.

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