Nova queda de Miguel Oliveira põe ponto final à prova da Parkalgar Team
A prova da Parkalgar Racing Team nas 12 Horas de Portimão foi marcada por várias peripécias e culminou com a terceira queda de Miguel Oliveira durante o fim-de-semana do campeonato do mundo de resistência em motociclismo (EWC) no Autódromo Internacional do Algarve.
O piloto de Almada cotou-se entre os mais rápidos do pelotão, mas as quedas que sofreu, e também alguns problemas com a Yamaha n.º 44, contribuíram para o desfecho inglória da participação da única equipa portuguesa no evento.
A exibição da formação liderada por Paulo Pinheiro prometia bastante, não apenas pelo forte andamento imprimido por Miguel Oliveira, mas também pelo potencial desta estreia, que no começo da corrida deu mesmo um ar da sua graça.
Mathieu Lussiana realizou um primeiro turno onde conseguiu imiscuir-se entre as equipas da frente até uma ‘gafe’ da Parkalgar Team no cálculo do consumo deixar o francês em ‘pane seca’. Uma falta de combustível que se paga caro em corridas de resistência, mas que se fica a dever a uma clara inexperiência da equipa portuguesa nestas lides.
A partir daí a formação nacional procurou realizar a recuperação possível, de que Miguel Praia e Miguel Oliveira foram também ‘obreiros’, ainda que o top dez fosse um objetivo impossível de concretizar dado atraso de várias voltas que foi acumulado.
Quando Miguel Oliveira sofreu a queda que ditou o abandono a Parkalgar Racing Team já se encontrava no 16.º lugar, mas estava-se a pouco mais de 40 minutos do final.
A prova de Portimão acabou por ser ganha pela Yamaha GMT 94, tripulada por David Checa, Lucas Mathias e Niccolò Canepa, que mostrou mais consistência do que os concorrentes mais próximos, nomeadamente a Suzuki n.º 1 campeã do mundo, que Anthony Delhalle, Etiénne Masson e Vicent Phillipe levaram ao segundo posto, apesar de nas últimas voltas tudo terem feito para desalojar os líderes e ainda ir a tempo de ganhar em solo português.