Mulher diz que é alérgica ao wi-fi e só sai de casa com capacete
Uma enfermeira britânica, Kim De’Atta, moradora em Chard, na Inglaterra, garante que é alérgica ao sinal de wi-fi, o que a obriga ao uso de um capacete, sempre que sai à rua. Esta condição leva-a a perder o contacto social com os amigos.
Por paradoxal que pareça, as ligações wi-fi, que permitem ligações à Internet, deixam esta mulher mais longe dos amigos.
é pouco comum, mas já suscita estudo: será possível ser alérgico a feixes de sinal eletromagnético, ou a redes wi-fi?
A rede de internet sem fios é uma tormenta para uma enfermeira britânica. Kim De’Atta já tinha notado, desde a adolescência, que sentia “enxaquecas, fadiga e infeções” quando se aproximava da televisão.
Entretanto, descobriu que também o sinal wi-fi a perturba, revelando iguais efeitos. Para se proteger, a enfermeira utiliza um capacete, sempre que sai à rua.
Tem de permanecer longe de aparelhos eletrónicos, foi obrigada a despedir-se do hospital onde trabalhava e está também a afastar-se dos amigos, cada vez mais dependentes de ligações wi-fi.
“Estou longe dos amigos e dos familiares durante períodos muito longos. Neste ano, só recebei duas visitas… Isto parte-me o coração”, desabafa Kim De’Atta, em declarações ao The Mirror.
Diversas entidades de saúde norte-americanas estão a fazer estudos que avaliam esta espécie de ‘alergia’ a sinais eletromagnéticos e aos sinais de ligação sem fios a redes de computadores.