Motociclismo

Mecânica força abandono de António Maio

À oitava etapa António Maio é obrigado a abandonar o Rali Dakar 2019, devido a problemas mecânicos na Yamaha WR450 # 75.

O piloto alentejano, que na véspera se tinha aproximado do top 20 da classificação das motos, viu-se assim arredado da prova ‘rainha’ do todo-o-terreno mundial, onde a sua principal ambição era terminar.

Foto: Marcel Machado de Melo

Maio estava a realizar uma boa especial, e nos dois controlos de passagem registava o 12º tempo, mas ao quilómetro 202 surgiram os problemas que impediram que prosseguisse em prova, somando-se assim mais uma ‘baixa’ entre a ‘comitiva’ portuguesa, depois das desistências de Paulo Gonçalves e Mário Patrão.

“’Estar inteiro’ numa prova destas é uma vitória. Fazer oito etapas do Rali Dakar tão exigente e sem quedas foi muito bom para mim. Evolui muito como piloto, sem dúvida alguma, ao longo destas oito etapas. Também sinto que me fui sentindo cada vez mais à vontade na navegação”, começou por dizer o piloto de Borba após a tirada.

António Maio ‘salva’, apesar de tudo, alguns aspetos da sua participação: “Estou feliz com a minha prestação até aqui. Infelizmente a mota não correspondeu, mas o mundo do desporto motorizado é mesmo assim, estamos sempre sujeitos a fatores externos que influenciam a nossa prestação, mas eu e o Bruno saímos daqui de cabeça erguida. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, tentámos zelar para que tudo corresse bem. Os resultados das etapas estão à vista, fomos sempre evoluindo na classificação. A oitava etapa estava a correr muito bem, mas ficámos por aqui”.

“O nosso objetivo de terminar o Dakar não foi conseguido porque o motor da mota partiu quando estávamos nas dunas e não havia mesmo nada a fazer, mas como eu referi, saímos daqui de cabeça erguida. Fizemos o nosso trabalho sem cometer erros e, por isso, só posso estar feliz”, salienta aiinda o piloto da Yamaha Fino Motor Racing.

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