Motociclismo

Mário Patrão adoraria “repetir o 13º lugar de 2016” no Rali Dakar

Mário Patrão está a dias de mais uma participação no Rali Dakar, uma prova para qual se preparou desde que recuperou de um acidente.

A motivação do piloto de Seia é enorme, tanto mais que se sabe que o evento vai ter um perfil um pouco diferente que existia na América do Sul pelo facto de se realizar na Arábia Saudita.

Por via do acidente a montagem do projeto para o ‘Dakar’ 2020 foi ainda mais complicado, como explica Mário Patrão: “O projeto demora por norma, cerca de um ano a ser preparado. Este ano, fruto de uma queda que sofri enquanto disputava o Dakar, estive oito meses parado em recuperação, o que me impossibilitou de participar em algumas provas”.

“Todavia comecei em agosto com mais afinco e sinto-me preparando. Tem sido muito intenso e muito duro. Tentar recuperar a forma física perdida em 8 meses, em apenas 4 meses, não é tarefa fácil, mas gosto de desafios e estou ansioso que comece este Dakar”, refere também o piloto beirão.

A passagem do ‘Dakar’ pela América do Sul deixou recordações em Mário Patrão, e ainda que nem todas tenham sido boas ficam boas memórias: “As piores, as quedas sem dúvida. As melhores, absolutamente todas. Conseguir o apoio dos meus patrocinadores e conseguir estar ali é absolutamente memorável”.

Em termos de objetivos o piloto de Seia deseja um bom resultado, não tenho dúvidas em relação aquele que o mais satisfaria. “Adoraria repetir o lugar que alcancei em 2016, 13º na geral. Mas sei bem das dificuldades que me esperam. Por isso, se alcançasse o top 20, já me sentiria de dever cumprido”, assume.

Numa auto-análise às suas características como piloto, Mário Patrão considera que tanto o ritmo como a navegação vão ser essenciais na sua prestação ao logo da próxima edição do Rali Dakar: “Creio que a simbiose entre navegação e ritmo de corrida. Não dá para dissociar um do outro”.

A mudança de cenário representa um novo desafio para qualquer concorrente do Rali Dakar 2020. Para o piloto beirão não é diferente. “Estou bastante expectante com a mudança de local. Apesar de todas as questões políticas associadas, acho que poderá trazer uma lufada de ar fresco quer nos traçados, como no próprio rali em si. Certamente vai ser um desafio que ficará na minha memória”, considera.

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