Motociclismo

Mário Patrão a postos para uma prova em “que a exigência é grande”

Juntamente com a campeã KTM o piloto português vai alinhar num evento que promete bastante em termos de novidades, procurando tirar o máximo partido da 450 Rally # 31.

Decorrem já as habituais verificações técnicas e administrativas, que decorrem até amanhã, antes do início da prova em Jeddah.

Em 2016 Mário Patrão obteve o seu melhor resultado no rali, ao ser 13º, e por isso gostaria de repetir o feito, embora admita que tal não será fácil: “Uma vez que a exigência da prova é grande e o fator sorte também é um condicionante enorme. Este ano vamos disputar a prova num país com uma cultura e organização política e legislativa muito diferentes”.

“É também necessário ter alguma atenção a esses detalhes culturais tão distintos e que são fundamentais para que tudo corra da melhor maneira. Estivemos a fazer alguns ajustes à mota e alguns testes em solo árabe. Estamos prestes a partir rumo ao grande desafio para o qual nos preparamos durante a temporada 2019”, salienta o piloto de Seia.

Mário Patrão também chama a atenção para certas nuances do terreno: “Na Arábia Saudita há dunas que são autênticos arranha-céus. A dificuldade é acrescida. Sinto-me fisicamente preparado. Vamos ver como corre”.

Este Rali Dakar terá algumas particularidades, nomeadamente, o ‘roadbook’ do Rali Dakar será a cores de modo a facilitar a sua preparação por parte dos pilotos. Haverá também pelo menos quatro etapas em que o ‘roadbook’ será distribuído apenas na manhã, antes de arrancarem para a especial cronometrada.

Destaque também para uma etapa super-maratona, para motos e quad (a segunda do Dakar) em que os pilotos terão apenas 10 minutos para reparação e manutenção das máquinas na chegada ao acampamento em Neom. Haverá ainda uma outra etapa maratona em Shubaytah, com assistência autorizada apenas entre competidores.

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