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Marcelo diz que Portugal atingiu um “dos mais elevados níveis de respeito pela pessoa”

De forma a assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado desde 1948, Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem na página da presidência da República onde fez questão de sublinhar que o pais “atingiu um dos mais elevados níveis de repeito pela pessoa”.

Desde o início da celebração dos Direitos Humanos, em 1948, o Presidente da República frisou o registo de “progressos notáveis na salvaguarda dos Direitos Humanos”, mas, “em simultâneo, houve retrocessos inesperados” que são vistos como “novas ameaças à dignidade da pessoa humana”.

Para Marcelo, Portugal “atingiu um dos mais elevados níveis de respeito pela pessoa e pelos direitos humanos” mas o Presidente não deixou de criticar a “morosidade do sistema judicial”.

“Uma justiça tardia não é justa nem digna de um país desenvolvido que somos e aspiramos a ser cada vez mais”, lê-se.

O Presidente da República lembra que a “pobreza, e outras ameaças para as quais devemos estar atentos e vigilantes” constituem “importantes limitações” para o país.

O chefe de Estado tocou ainda no fenómeno de “idadismo”, “um fenómeno de exclusão e marginalização dos mais velhos semelhante ao racismo, ao sexismo ou à xenofobia”, o que origina uma população envelhecida.

Esta realidade, para Marcelo, “tem ou pode vir a aumentar nos países da Europa – e não só -, mercê dos afluxos de refugiados e do crescimento de movimentos radicais e liderança populista”.

Por fim, os avanços tecnológicos foram lembrados pelo presidente da República, sublinhando que estes “suscitam problemas quanto à defesa da privacidade e à intimidade de cada qual”.

 

 

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