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Maioria dos franceses quer fim dos protestos de rua dos “coletes amarelos”

A maioria dos franceses defende que devem parar os protestos nas ruas dos “coletes amarelos”, três meses após o início das primeiras manifestações, noticia hoje a agência France Presse.

Uma sondagem publicada hoje pelo Journal du Dimanche indica que 52 por cento dos franceses consideram que os “coletes amarelos” devem acabar com os protestos nas ruas, número que se situava nos 37 por cento há um mês, quando foi feita a anterior pesquisa.

Nascido nas redes sociais, o movimento dos “coletes amarelos” começou por ser um protesto contra as taxas dos combustíveis, espalhando-se depois por toda a França e transformou-se num movimento de massas contra o presidente francês, Emmanuel Macron, e as suas políticas.

Os protestos, iniciados em 17 de novembro de 2018, têm sido marcados por atos violentos de destruição de bens públicos e privados, sobretudo na capital francesa.

Desde o início do protesto que cerca de 8.400 pessoas foram detidas pela polícia francesa e 1.300 agentes e bombeiros ficaram feridos, revelou quinta-feira o ministro do Interior francês, Christophe Castaner.

Do total de detidos desde o primeiro grande protesto, 1.800 foram condenados, dos quais 316 a penas de prisão, e há 1.300 casos ainda por julgar. Muitos foram apenas identificados e depois libertados.

Em três meses, estes protestos já provocaram 11 mortos, principalmente em bloqueios de estradas.

A France Presse indica que hoje à tarde desfilaram pelas ruas de Paris cerca de 300 “coletes amarelos”.

No sábado, a adesão ao protesto foi menor e a manifestação de Paris decorrer sem incidentes, tendo-se registado confrontos em Toulouse e Bordeaux.

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