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Juros do crédito à habitação em máximos dos últimos três anos

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu em julho para o máximo dos últimos três anos, atingindo os 1,087 por cento, acima da taxa de 1,081 por cento em junho, revelou o Instituto Nacional de Estatística.

Aquela taxa de juro chegou aos 1,089 por cento em junho de 2016, descendo para 1,066 por cento no mês seguinte e, desde essa altura, só em julho deste ano o INE registou taxa mais elevada.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 1,305 por cento em julho passado, acima dos 1,267 por cento do período precedente.

Para o destino de financiamento ‘aquisição de habitação’, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 1,109 por cento, mais 0,6 pontos base do que em junho, e nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro para esse destino de financiamento aumentou 3,4 pontos base, para 1,281 por cento.

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação vencida subiu um euro, para 248 euros, e deste valor, 49 euros (20 por cento) correspondem a pagamento de juros e 199 euros (80 por cento) a capital amortizado.

Em julho, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 39 euros face a junho, fixando-se nos 52.954 euros.

Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 100.655 euros, mais 905 euros do que em junho.

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