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“Havia um dever óbvio, cívico, de divulgação das regras”, protesta Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não escondeu uma certa revolta por não ter sido informado das regras da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a realização da Festa do Avante.

“Eu teria preferido conhecer as regras há mais tempo”, afirmou mesmo o chefe de Estado, à margem de uma visita a uma IPSS em Faro.

“Teria preferido ter conhecido as regras, não porque houve insistência para que fossem divulgadas, mas porque havia um dever óbvio, cívico, de divulgação”, sustentou.

Marcelo admitiu que o evento do PCP é uma iniciativa “complexa”, por ser uma atividade política com forte cariz cultural, e justificou não poder pronunciar-se mais precisamente por só hoje ter sabido das “regras”.

“Eu preciso de conhecer as regras para poder comparar essas regras com aquilo que me disse que é a preocupação das autoridades sanitárias pelo risco de uma iniciativa, não só pelo número de pessoas, como pela diversidade de componentes que envolve”, explicou.

De acordo com o Plano de Contingência, hoje divulgado pelo PCP, a 44.ª edição da Festa do Avante só vai ter lugares sentados nos espetáculos do evento.

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