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Grandes duelos no Super Seven em Jarama

O histórico Circuito de Jarama foi palco de uma grande jornada do troféu Super Seven by Toyo Tires, com grandes duelos em pista a manterem a incerteza quanto ao desfecho.

Numa prova que integrou o Jarama Classic, a competição organizada pela CRM Motorsport foi presenteada com um solo magnífico, ao que permitiu poder explorar em pleno as características dos endiabrados Super Seven, e proporcionar um grande espetáculo ao público, que acorreu em grande número ao traçado dos arredores de Madrid.

A primeira corrida do dia permitiu a Ricardo Megre transformar a ‘pole position’ para um triunfo incontestável, apesar da forte oposição de José Carlos Pires e Francisco Villar. O atuar líder do campeonato fez o que tinha prometido; “Manter um ritmo consistente e não cometer erros”.

Depois do ‘safety car’ ter passado pela pista para que se pudesse limpar a sujidade provocada por uma saíde de pista de Paulo Macedo, Megre conseguiu distanciar-se, enquanto mais atrás Villar rumou às boxes por suspeitar de um problema mecânico.

Atrás de Pires Gonçalo Lobo do Vale acabou por subir ao lugar mais baixo do pódio, cortando a meta à frente de Yohan Sousa, José João Magalhães, Ricardo Rajani e Luís Calheiros Ferreira.

Na classe 1600 Pro Sérgio Paiva aproveitou a ‘pole position’ para vencer, mas Rodrigo Galveias deu-lhe muita luta, ficando João Galvão na terceira posição. Já na S1600 Business Pedro Falé repetiu o que já tinha feito na classificação, impondo-se diante de Nuno Afonso e José Kol de Almeida.

O segundo confronto foi diferente do anterior, ainda que tal como sucedeu nessa corrida o autor da ‘pole position’, José Carlos Pires tenha aproveitado também para ‘saltar’ para o comando no arranque e se ir distanciado de Ricardo Megre. Este viria a encurtar essa diferença e acabaria por alcançar o seu adversário.

As trocas de posições foram constantes, com o piloto do carro # 17 a levar a melhor, repetindo assim o êxito da primeira corrida. A diferença da volta mais rápida dos dois primeiros é elucidativa da reduzida margem que os separava, bem como da melhoria realizada por José Carlos Pires e a sua equipa.

No lugar mais baixo terminou Francisco Villar, que desta forma mitigou o azar da corrida anterior. Diogo Costa, lugar do seu pai, Paulo Costa, envolveu-se numa luta animada com Gonçalo Lobo do Vale, Yohan de Sousa e Luís Calheiros Ferreira, que terminaram nas posições imediatas, numa prova que viu José João Magalhães e Paulo Galveias abandonarem.

Em S1600 Pro Diogo Lopes chamou a si o triunfo depois de Rodrigo Galveias e Sérgio Saraiva se terem envolvido num toque no final da corrida, que acabou por comprometer o resultado de ambos. O primeiro acabaria por ser sancionado com a perda da vitória, enquanto o segundo se viu relegado para o final do pelotão. João Gaivão e Pedro Lacerda acompanharam o vencedor no pódio.

Já na classe S1600 Business Pedro Falé repetiu o triunfo da corrida anterior, impondo-se novamente a Nuno Afonso, enquanto desta vez foi Frederico Brion Sanchez a terminar no pódio.

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