Fórmula 1

George Russell termina testes com o melhor tempo e recorde de Hungaroring

Os dois dias de testes de Fórmula 1 em Hungaroring terminaram com George Russell a estabelecer um novo recorde oficioso do traçado que no passado domingo recebeu o Grande Prémio da Hungria.

Aos comandos do Mercedes o jovem britânico fez esquecer os problemas que teve na caixa de velocidades do monolugar # 63, que não o impediram, quer de realizar uma volta ao circuito magiar em 1m15,575s, quer de completar 103 voltas na jornada desta quarta-feira.

Mesmo antes de realizar o novo mínimo da pista húngara, Russell tinha evoluído para 1m16,050s, antes de conseguir baixar essa marca para 1m15,805s. Depois conseguira fixar o novo mínimo com os pneus hiper macios da Pirelli montados no Mercedes, batendo por menos de uma décima a marca conseguida por Antonio Giovinazzi na véspera. O tempo do britânico foi também seis décimas mais rápido que o recorde de volta do passado fim de semana conseguido por Sebastian Vettel no terceiro treino livre de sábado.

Kimi Raikkonen tentou manter a Ferrari no topo da tabela de tempos, e foi mesmo o mais rápido da manhã, mas com pneus hiper macios montados no SF71H ficaria a 0,074s de George Russell.

Mais atrás Jake Dennis deu muito boa conta de si no Red Bull, sendo o terceiro mais veloz do dia (1m17,012s). Rodou a 1,4s de Russell mas tem muito menos experiência que o piloto de testes da Mercedes. E ainda assim foi melhor do que o mais experiente Antonio Giovinazzi, que aos comandos do Sauber não conseguiu repetir a ‘façanha’ de terça-feira ao volante do Ferrari, tendo de contentar-se com o quarto melhor registo.

Giovinazzi efetuou como melhor uma volta em 1m17,558s com pneus hiper macios montados no monolugar suíço, sendo mais de meio segundo mais rápido do que Marcus Ericsson, que tripulou o carro na véspera.

Nikita Mazepin foi protagonista deste segundo dia, mas pelos maus motivos. Causou a única situação de bandeira vermelha da sessão da tarde. Ainda assim terminou com o quinto tempo da jornada. Já Robert Kubica experimentou várias soluções no Williams conseguindo depois o sexto registo com pneus ultra macios montados.

Seguiu-se Lando Norris no McLaren e Artem Markelov, no Renault, antecedendo o trio de pilotos que guiou o Toro Rosso – Sean Gelael, Pierre Gasly e Brendon Hartley.

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