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Funcionários das escolas em greve na primeira semana de dezembro

Pessoal não docente das escolas vai realizar uma greve no início de dezembro, por melhores condições de trabalho e exigir reforço de funcionários, que de acordo com o sindicato “são insuficientes” cumprir os planos de contingência determinados para combater a pandemia.

Os funcionários das escolas vão promover uma greve na primeira semana de dezembro, para reclamar melhores condições de trabalho, que se agravaram em virtude da pandemia.

“A greve será na primeira semana de dezembro, mas a data ainda não está fechada”, revelou Artur Sequeira, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), em declarações à agência Lusa.

Na próxima quinta-feira aquele sindicato terá definido o calendário do protesto, dia em que irá anunciar, em conferência de imprensa, todos os detalhes.

A falta de condições de trabalho será o ponto central da greve, mas os profissionais não docentes reclamam também outras medidas antigas, como a falta de pessoal, agravada pela pandemia, à desvalorização das carreiras.

“Estamos a falar de situações que já existiam e outras que pioraram com a pandemia, como a falta de pessoal que é gritante”, destacou Artur Sequeira, em declarações à Lusa.

Artur Sequeira alega ainda que muitas escolas “não conseguem cumprir os planos de contingência tal como estão estabelecidos, porque há poucos trabalhadores”.

Há novas tarefas que foram exigidas, sobretudo relacionadas com a higienização dos espaços e a vigilância dos alunos, que exigem maior número de profissionais.

“Já antes as escolas tinham falta de trabalhadores e com estas novas regras a situação agravou-se. Estamos a falar de três mil trabalhadores para 5300 escolas. Não é suficiente”, realçou ainda.

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