Jenson Button e Fernando Alonso voltam a ser penalizados por utilizarem motores novos nos seus McLaren no Grande Prémio do México de Fórmula 1, que este fim-de-semana se disputa no circuito Hermanos Rodriguez.
Enquanto o piloto espanhol perde 15 lugares na grelha de partida para a corrida mexicana, por recurso a um novo propulsor no seu monolugar, o britânico cai para o final do ‘grid’ por utilizar dois.
Segundo os regulamentos atuais da F1 apenas são permitidos quatro motores por piloto durante uma temporada. Em caso de exceder este número o piloto passa a incorrer em penalizações.
Button vai utilizar um novo motor nos primeiros treinos livres desta sexta-feira, para posteriormente recorrer a outro propulsor, uma versão evoluída do atual bloco Honda, enquanto Alonso vai usar o seu 11.º motor este ano, para além de uma nova caixa de velocidades.
Altitude afeta performance
Segundo o responsável da Honda para a Fórmula 1 a altitude a que se situa a Cidade do México vai afetar a performance das unidades de potência este fim-de-semana.
O Autódromo Hermanos Rodriguez situa-se a 2200 metros acima do nível do mal, o que vai ter um impacto na unidade de potência devido à menor quantidade de oxigénio existente, forçando-a a trabalhar mais para obter o mesmo nível de performance comparativamente a provas disputadas a baixa altitude.
A Honda tem conseguido uma maior fiabilidade dos seus motores nesta segunda metade do campeonato, mas Yasuhisa Arai está ciente dos desafios que a marca e a McLaren enfrentam este fim-de-semana.
“O turbo tem de trabalhar mais para manter a habitual potência devido à altitude, forçando ainda mais o ar no motor. A gestão da energia também será difícil, já que a pista têm grandes retas e curvas apertadas”, alerta o responsável da Honda para a F1.
