Motociclismo

Fausto Mota ‘à beira’ do top dez da classe maratona do ‘Dakar’

Fausto Mota teve um primeiro dia de Rali Dakar 2020 bem dentro dos objetivos a que se propunha, ao ser o 11º melhor da classe Maratona.

Aos comandos da sua Husqvarna FR450 Rally o piloto do Marco de Canaveses adotou uma toada segura e cautelosa nos 319 quilómetros cronometrados da tirada que ligou Jeddah a Al Wajh.

Uma grande variedade de pisos colocou os pilotos de motos à prova, num percurso de oscilou entre pistas rápidas e outras sinuosas, e entre dunas e muita pedra, nos quais Fausto Mota foi conseguindo ‘triblar’ as várias contrariedades que encontrou pela frente. Em termos absolutos obteve um lugar muito próximo do primeiro terço da classificação.

“Numa prova desta dimensão é importante sermos cautelosos de início onde não há nada a ganhar e muito a perder. Estamos em território desconhecido e o objetivo foi terminar a etapa num ritmo tranquilo sem exageros nem por excesso nem por defeito”, começou por referir o piloto marcoense à chegada a Al Wajh.

Fausto Mota diz que “para o final da especial já” se “estava a soltar e já” se “sentia mais confiante”. E acrescenta: “Estou certo de que vou evoluir nos próximos dias, como tem acontecido com as minhas participações no Dakar”.

Esta segunda-feira disputa-se a etapa super-maratona que ligará Al Wajh a Neom , num total de 401 km, 367 dos quais disputados ao cronómetro. Trata-se de uma jornada tecnicamente acessível, mas é aqui que se começa a perceber o que torna a navegação na Arábia Saudita particularmente desafiante.

Em destaque

Subir