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Exportações de bens para o Brasil caem 3,3 por cento até setembro para 592,5 milhões de euros

As exportações de bens portugueses para o Brasil caíram 3,3 por cento até setembro, face a igual período de 2017, para 592,5 milhões de euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em igual período, as importações recuaram 18,4 por cento para 780,2 milhões de euros, o que corresponde a um saldo da balança comercial negativo para Lisboa em 187,7 milhões de euros.

Nos primeiros nove meses do ano, o Brasil era o décimo cliente de Portugal e o seu 11.º fornecedor.

Em 2017, havia 1.527 empresas portuguesas a exportar para o mercado brasileiro, mais 75 do que um ano antes.

Nesse ano, Portugal era o 38.º cliente do Brasil e o 37.º fornecedor, segundo o International Trade Centre.

Entre os cinco principais produtos exportados para o Brasil este ano constavam os agrícolas (um peso de 41,5 por cento do total até setembro), seguido de veículos e outros materiais de transporte (16,7 por cento), máquinas e aparelhos (9,1 por cento), alimentares (8,6 por cento) e combustíveis e minerais (6,4 por cento).

Até setembro, as exportações de produtos agrícolas subiram 15,5 por cento, para 246 milhões de euros, enquanto as de veículos e outro material de transporte diminuíram 20,8 por cento, para 98,9 milhões de euros,

As exportações de máquinas e aparelhos ficaram praticamente ao mesmo nível (0,1 por cento) do registado nos primeiros nove meses de 2017, totalizando 53,8 milhões de euros, enquanto as vendas de produtos alimentares progrediram 21,7 por cento, para 50,9 milhões de euros.

As vendas de combustíveis minerais caíram mais de metade até setembro (61,2 por cento), para 38 milhões de euros.

Especificamente, os produtos de azeite de oliveira e as suas frações, mesmo refinado, mas não quimicamente modificado, registaram um aumento de 33,6 por cento das exportações até setembro, para 170,2 milhões de euros.

As vendas de vinhos de uvas frescas para Brasília cresceram 19,8 por cento, para 38,2 milhões de euros.

Em igual período, as vendas externas de maçãs, peras e marmelos frescos diminuíram 25,1 por cento (para 18,2 milhões de euros), tal como as de filetes e outra carne de peixe, frescos, refrigerados ou congelados (-23,7 por cento para 9,4 milhões de euros).

Do lado das importações de produtos brasileiros, os agrícolas ocupam o primeiro lugar, representando um terço do total das compras a Brasília até setembro. Os combustíveis minerais ocupam a segunda posição (peso de 29,9 por cento), seguidos dos metais comuns (17,7 por cento), máquinas e aparelhos (3,9 por cento) e químicos (2,3 por cento).

As compras de produtos agrícolas subiram 16,6 por cento até setembro, face a igual período de 2017, para 258,6 milhões de euros, mas as de combustíveis minerais recuaram um terço para 233,1 milhões de euros.

As importações de metais comuns diminuíram 17,8 por cento, para 138,2 milhões de euros, e as de máquinas e aparelhos aumentaram 16,1 por cento para 30,3 milhões de euros.

No que respeita aos produtos químicos, estes cresceram 78,7 por cento para 18,2 milhões de euros.

As exportações de serviços de Portugal para o Brasil subiram 14,5 por cento para 1.133,5 milhões de euros até setembro, enquanto as importações diminuíram 23,1 por cento para 298 milhões de euros, o que corresponde a um saldo positivo da balança comercial de serviços para Lisboa em 835,5 milhões de euros.

Nos primeiros nove meses do ano, as exportações de bens e serviços para o Brasil totalizaram 1.717,7 milhões de euros, mais 11 por cento do que em igual período de 2017, e as importações recuaram 12,8 por cento para 1.063,4 milhões de euros, o que responde a um saldo da balança comercial positivo para Portugal em 654,3 milhões de euros.

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