O espírito batalhador de Álvaro Parente na Austrália
Álvaro Parente pode não ter ganho pela segunda vez consecutiva as 12 Horas de Bathusrt, mas nem por isso deixou de colocar a sua marca na prova. O ritmo imposto nos seus turnos de condução no McLaren 650s da Tekno Autosport impressionou.
O piloto português rivalizou com os melhores em prova, só não conseguindo tempos por volta idênticos aos do vencedor Toni Vilander, que no Ferrari 488 GT3 da Maranello se mostrou numa classe à parte.
Parente deu um contributo muito importante na espantosa recuperação do McLaren n.º 1, dando sequência à ascensão iniciada por Rob Bell, que teve de largar para a corrida das boxes devido à penalização por troca de motor.
Os problemas no limitador de velocidade do carro que se seguiram foram outro contratempo que valorizou o trabalho da equipa, tanto do piloto português como dos seus companheiros de equipa. Ainda assim insuficiente para Álvaro Parente, Rob Bell e Côme Ledogar recuperarem da volta de atraso para os primeiros.
“Quando entrei no entrei no carro sabia que se quiséssemos alcançar um bom resultado teria de atacar. Fiz o meu primeiro turno como se cada volta fosse de qualificação. Foi alucinante, a um ritmo tremendo, sobretudo na zona de montanha”, começa por dizer o piloto português.
“Penso que foi muito importante, porque nos permitiu ganhar muito tempo e aproveitar os ‘safety car’ para subir na classificação para recuperar voltas para os primeiros”, salienta Álvaro Parente.
“Foi pena aquele problema iniciar com um sensor que começou a funcionar mal. A Tenko Autosport esteve fantástica, o McLaren 650S estava muito rápido e os pilotos também estiveram muito fortes”, refere também o piloto português.
“Acredito que o nosso lugar era no pódio e a lutar pela vitória, mas por vezes as corridas são assim. Porém fizemos uma recuperação brilhante e todos nós devemos estar orgulhosos do trabalho ao longo de todo o fim-de-semana. Mostramos que este ano têm de voltar a contar connosco”, rematou Álvaro Parente.
