Um alegado ato de sabotagem, com a destruição de dois postes de alta tensão, deixou a Crimeia sem eletricidade. A Rússia, ‘dona’ da região desde março do ano passado, já declarou o estado de emergência.

O apagão fez-se sentir com especial intensidade durante o fim de semana e, nas contas do ministro da Energia russo, terá afetado mais de 1,64 milhões de pessoas.

Sergei Axionov, o primeiro-ministro da Crimeia (na sequência do referendo de separação da Ucrânia e adesão à Federação Russa), já acusou o estado do qual se separou de estar na origem dos atos de sabotagem.

Isto porque é através da Ucrânia que passam as linhas de alta tensão que abastecem a Crimeia. Através de um porta-voz, o Ministério do Interior ucraniano confirmou terem ocorrido explosões nas linhas, mas rejeitou qualquer responsabilidade nos incidentes e mandou abrir um inquérito.

De acordo com a Crimeia, os cortes no fornecimento da eletricidade e as tentativas de sabotagem têm sido frequentes nos últimos dois meses.

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