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DECO aponta “risco sério de um default” se obrigacionistas da FC Porto SAD não aceitarem adiamento

Associação considera que o adiamento do pagamento do empréstimo obrigacionista é essencial para a SAD portista e que “há o risco sério de um default” se o adiamento do reembolso não for aceite pelos obrigacionistas.

Caso os investidores recusem a proposta da SAD portista de adiamento do pagamento das obrigações, “há o risco sério de um default”, defende a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), citada pelo Record.

Em março, o FC Porto anunciou que irá pedir, em assembleia geral, o adiamento do pagamento das obrigações, no valor de 35 milhões de euros, cuja maturidade vence a 09 de junho.

Segundo a DECO, será, assim, “um mal menor” para os investidores receber o dinheiro (cinco euros por obrigação) 12 meses depois da data inicialmente prevista.

Fernando Gomes, administrador da SAD do FC Porto, tinha explicado que lançar um novo empréstimo obrigacionista seria complicado devido aos efeitos da pandemia da covid-19.

“O que faríamos normalmente seria o lançamento de um novo empréstimo obrigacionista no mesmo valor e com a mesma taxa [4,5%], que é bastante boa. Já fizemos sete e sempre tivemos procura bastante superior à oferta. […] Mas entendemos que o momento é demasiado incerto para tentarmos essa operação”, referiu o dirigente ao jornal O Jogo.

O adiamento do reembolso necessita de ser aprovado em assembleia de obrigacionistas.

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