Motociclismo

David Castera define um diferente Rali de Marrocos

Conhecedor da competição como concorrente, agora como organizador do Rali de Marrcos David Castera concebeu uma prova diferente.

Segundo o francês, navegador de Cyril Després enquanto a Peugeot disputou o Dakar, a intenção é oferecer aos concorrentes “a liberdade de disfrutarem do percurso sem a pressão das outras categorias”. E de facto, o Rali de Marrocos, além do percurso para que, ao longo dos cinco dias de prova, motos e carros não se encontrem em pista, é dada atenção à escolha dos trilhos e ao equilíbrio das dificuldades, porque pistas menos duras podem oferecer o máximo prazer de condução.

O ‘coração do bivouac’, denominado ‘Oásis’, terá todos os serviços necessários aos participantes, sendo concentrado em redor da piscina de um hotel com múltiplas funções, possuindo desde médicos a fisioterapeutas, serviço de concorrentes, briefing, quadro de informações, espaço para conceber o ‘road-book’, ecrãs de TV, bar aberto, música ambiente e mesmo internet sem fios.

O Rali de Marrocos é a prova de todo-o-terreno internacional fora da Europa com percursos mais curtos, sendo diariamente inferiores a 300 quilómetros. Isso torna-o mais económico, para além de mais próximo da Europa. O mesmo é dizer mais acessível.

Alguém com uma moto de enduro (450 cc no máximo) pode deslocar-se ao norte de África e participar nesta prova inscrito na categoria Enduro Cup, com apenas dois pneus de deserto e duas mousses (frente e traseira), um desenrolador de ‘road-book’, uma coroa e um pinhão. A cada 80 km haverá um reabastecimento, onde o tempo de paragem será descontado (8 minutos) pela organização.

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