Desporto

CSM veta continuidade de juiz na FPF por causa do “ambiente de suspeição permanente”

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) vetou a continuidade do juiz Manuel Santos Serra na Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

De acordo com a SIC, que citou a ata da última reunião, o CSM considerou que “o ambiente conturbado de suspeição permanente no futebol” poderá “colocar em causa a dignidade e o prestígio da função judicial”.

Manuel Santos Serra, juiz conselheiro jubilado, fica assim inibido de desempenhar funções na FPF, na qual chegou mesmo a presidir ao Conselho de Justiça.

O CSM, órgão que tutela a função dos juízes, tem adotado uma postura de crescente distanciamento do futebol.

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, António Joaquim Piçarra, chegou mesmo a afirmar publicamente que os magistrados deviam manter-se “fora do futebol”, alegando também o permanente clima de “suspeição”.

O veto do CSM é conhecido numa altura em que aumenta a contestação à nomeação de uma deputada, Cláudia Santos, como cabeça de lista (na candidatura de Fernando Gomes) ao o Conselho de Disciplina da FPF.

Marques Mendes, ex-presidente do PSD, e Miguel Poiares Maduro, ex-ministro e ex-dirigente da FIFA, foram algumas das figuras públicas que já condenaram a escolha da deputada socialista.

Também Mário Figueiredo, antigo presidente da Liga de clubes, repudiou a escolha de Cláudia Santos, acusando a professora e deputada de incapacidade de isenção por ter “ódio ao FC Porto”.

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