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Correio da Manhã chama “interlocutor acéfalo” a José Alberto Carvalho

O Correio da Manhã faz manchete com a entrevista de José Sócrates à TVI. O diário encontrou alegadas contradições e chamou “interlocutor acéfalo” a José Alberto Carvalho, jornalista que entrevistou o antigo primeiro-ministro.

Na manchete do Correio da Manhã desta quinta-feira, as alegadas mentiras de Sócrates, na entrevista à TVI.

O jornal faz uma fotomontagem, com o ex-primeiro-ministro a surgir com um nariz de Pinóquio.

E aponta alegadas contradições do ex-governante, entre as escutas e interrogatórios e as respostas dadas agora ao jornalista José Alberto Carvalho, na primeira grande entrevista após a libertação.

Mas não é apenas José Sócrates o visado nesta manchete do Correio da Manhã. Num editorial publicado em grande destaque na capa, a direção do jornal chama “interlocutor acéfalo” a José Alberto Carvalho.

“Enquanto mantém o CM sob mordaça, Sócrates mente e injuria o nosso Jornal perante um interlocutor acéfalo”, pode ler-se.

“De todas as falsidades, uma merece ser desmentida na capa do seu CM: nunca este Jornal investigou ou invetigará para satisfazer interesses políticos. Só a busca pela transparência nos move”, realça o mesmo editorial.

O Correio da Manhã escreve que só a “busca da transparência” e “a boa utilização do dinheiro dos nossos impostos” incentivam o periódico a esta exaustiva investigação.

“Continuaremos a escrutinar, seja a esquerda, seja a direita”, conclui o editorial”.

O antigo primeiro-ministro concedeu uma entrevista à TVI, nesta semana, onde reiterou críticas à investigação e garantiu inocência. Voltou a lamentar a ausência de acusação e considerou que o processo “nasceu para que o Partido Socialista perdesse as eleições”.

Recorde-se que o Correio da Manhã – bem que os restantes órgãos de comunicação social do grupo Cofina – estão proibidos pelo tribunal de dar notícias sobre a Operação Marquês.

José Sócrates defendeu que aquele jornal foi “impedido de cometer crimes”, uma vez que publicou informação que estavam em segredo de justiça.

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