Fórmula 1

Competir no GP do Mónaco era um sonho de criança de Charles Leclerc

Apesar de protagonizar o grande acidente do Grande Prémio do Mónaco, Charles Leclerc admite que correr no Principado era um sonho que alimentava desde criança.

Já com a rutura de travões que provocou a colisão no carro de Brendon Hartley na chicane do porto, durante a prova, para ‘trás das costas’, o piloto monegasco da Sauber analisa tudo o que se passou na prova do passado fim de semana.

Ainda assim Leclerc explica o acidente: “Fiquei sem travões. As quatro voltas anteriores ao contacto foram muito complicadas, porque o pedal tinha um curso longo e as travagens muito inconstantes.Uma situação que dificilmente sustentável, que infelizmente terminou na chicane do Porto. Sinto-me mal pelo Brendon, mas ao mesmo tempo não podia fazer grande coisa. Tentei ir o mais possível para a direita mas não foi suficiente para o evitar”.

Mesmo assim o fim de semana foi especial para o piloto da Sauber, que há muito esperava por este momento: “Sonhava com isto desde criança. Devia ter 4 ou 5 anos quando assisti ao meu primeiro GP do Mónaco. Assistia à corrida do terraço de um prédio próximo da primeira curva. Pertencia aos pais de um dos meus melhores amigos, e brincava com miniaturas de carros ao mesmo tempo que via os a sério a sair de Sainte-Dévote”.

“Todas essas recordações permaneceram comigo, e não apenas no Mónaco. Sem o meu pai, sem Jules (Bianchi, piloto de F1 falecido num GP do Japão), não estaria onde estou hoje, e não precisei das ruas do Principado para me recordar. Todas as manhãs, antes de subir para o carro, pensei neles. Depois, uma vez apertados os cincos. Tinha uma missão pela frente”, acrescenta Charles Leclerc.

Em destaque

Subir