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César Machado e Mariano Pires em contagem decrescente para uma estreia

Com a aproximação da segunda prova da GT4 South European Series, em Jarama (Espanha), começou também a contagem decrescente para a estreia de César Machado e Mariano Pires nesta competição.

Os dois pilotos da Skywalker Racing Management vão estar aos comandos de um Ginetta G55 da ABM Grand Prix num Ginetta G55 no campeonato promovido pela portuguesa Race Ready em conjunto com o SRO Group. E a expetativa é grande.

César Machado, que entrou no projeto através de Tiago Monteiro e da estrutura da Skywalker, pode assim dar continuidade à sua carreira desportiva, muito alicerçada nas corridas de carros de turismo, nomeadamente no TCR nacional.

Já o jovem Mariano Pires evolui depois do êxito conseguido no Kia Picanto GT Cup, numa categoria que lhe permite aproximar-se mais dos objetivos que tem em termos de competição. “Acho que este campeonato tem muito potencial para crescer, penso que vamos ter corridas interessantes com uma grelha competitiva, o que nos vai permitir ganhar muita experiência, não só na condução mas também nas corridas em si”, refere.

Para César Machado a aposta na categoria GT4 faz todo o sentido, pois será “uma uma boa porta de entrada para o mundo dos Grande Turismo. Esta categoria para além da espetacularidade dos carros tem um custo ligeiramente inferior a outras categorias, sendo que todos os participantes são obrigados a dividir o carro com outro piloto, o que torna inferior o custo. Ao mesmo tempo, há uma ligação direta aos vários construtores o que torna um meio interessante”.

No dizer de Mariano Pires a dupla funcionará bem, pois os dois pilotos já se conheciam: “Sempre o vi como um grande piloto, com muita experiência em várias categorias e espero, o mais rápido possível, chegar ao excelente andamento que de certeza ele vai mostrar. O facto de ambos fazermos parte da Skywalker pode ser uma mais-valia pois a experiência do Tiago Monteiro, líder deste projeto, vai-nos ajudar na evolução como pilotos”.

Para César Machado o “ponto forte” da dupla é o facto de ambos os pilotos serem jovens e terem “vontade de dar o máximo a cada instante”. Além disso há um bom relacionamento: “Damo-nos muito bem e acho que como equipa não será diferente. A minha experiência com vários tipos de carros e a experiência internacional que tenho acho que será um ponto forte também”.

Em termos de objetivos o piloto de Famalicão acredita que são os de ganhar a maior experiência e depois conquistar resultados, tirando partido da simplicidade de conceção do Ginetta. “O facto de ter um chassis tubular, que o torna mais leve do que alguns carros pode ser uma vantagem mas, por outro lado, é menos potente do que alguns concorrentes. Penso que, no final, o ‘Balance of Performance’ será preponderante no desempenho dos carros e nós estaremos lá para tirar o melhor partido disso”, enfatiza.

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