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CDS ataca “farsa” e “golpe” do Governo e desafia Costa com moção de confiança

A líder do CDS atacou hoje a “farsa”, o “golpe” do Governo com a “dramatização” sobre a contagem do tempo do congelamento dos professores e desafiou o primeiro-ministro a apresentar uma moção de confiança no parlamento.

O desafio foi feito por Assunção Cristas numa conferência de imprensa na Assembleia da República, em Lisboa, que coincidiu com a reunião extraordinária do Governo convocada depois de o parlamento ter aprovado, na quinta-feira, a contabilização total do tempo de serviço dos professores.

Em causa está a aprovação da recuperação integral do tempo de serviço dos professores – decidida ontem, com o voto contra do PS –, que suscitou uma reunião de emergência do Governo.

O presidente do PS, Carlos César, admitiu que a demissão do executivo de António Costa é uma hipótese.

“É legítimo pensar-se que o PS não pode assumir responsabilidades de governo quando entende que as políticas a que fica obrigado tornam essa gestão insustentável”, afirmou, em declarações ao jornal Público.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, também admitiu que a governabilidade do país “está em causa”, depois de o parlamento ter aprovado a contabilização total do tempo de serviço dos professores.

“Está em causa a governabilidade do país, é verdade. Se pusermos em causa as bases da política financeira do país, é evidente que estamos a pôr em causa a governabilidade”, afirmou Santos Silva à margem da apresentação do programa de atividades do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), no Instituto Camões, em Lisboa.

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