Fórmula 1

Caso Verstappen levado até ao México

A penalização a Max Verstappen pela manobra que lhe permitiu ganhar a segunda posição a Kimi Raikkonen na última volta do Grande Prémio dos Estados Unidos continua a dar que falar, mesmo em pleno fim de semana da prova seguinte, no México.

Verstappen continua a manifestar a sua incompreensão pelo castigo, enquanto Charlie Whiting, o Diretor de Corrida da F1, defende a decisão dos comissários desportivos.

Max Verstappen não faz ‘marcha-atrás’ relativamente à sua indignação pela penalização de cinco segundos que lhe custou um lugar no pódio em Austin, e diz que a sua cólera é perfeitamente justificada. “As emoções são sempre muitas após a corrida, especialmente quando se perde um pódio que acho ter merecido. A penalização não foi correta, já que toda a gente saiu de pista (em várias curvas). O público aprecia uma bela manobra e a seguir dizem-nos que nos aproveitamos. A minha cólera foi justificada”, afirma Verstappen.

Na altura o holandês da Red Bull classificou o comissário que tomou a decisão de o penalizar de “idiota”, e não se arrepende, ainda que com outro estado de espírito talvez não tivesse sido tão ríspido: “Se tivessem recuado talvez tivesse utilizado palavras diferentes, mas penso sempre que a decisão não foi a correta. Nunca pensei ofender quem quer que fosse”.

Falou-se que os comissários sofreram ameaças de morte, algo que não foi provado, mas no México Charlie Whiting saiu em defesa deles: “As acusações de irregularidades nas sanções parecem-me infundadas. O piloto foi penalizado porque foi decidido que ele tirou vantagem. Tivemos vários pilotos a ultrapassarem os limites, principalmente na curva 19. Isso aconteceu também em qualificação, mas ninguém tirou disso vantagem”.

“ Talvez fosse melhor se tivéssemos um sistema que não comportasse alguma ambiguidade. Podemos utilizar corretores altos. Não abandonamos completamente as escapatórias em gravilha, mas é preciso ter em conta que estes circuitos recebem provas de disciplinas diferentes, seja para automóveis seja para motos”, acrescenta o Diretor de Prova da FIA.

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