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Carlos Sousa a postos para o Dakar

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Carlos Sousa volta a fazer parte da equipa Mitsubishi Petrobras que vai participar no Rali Dakar, estando a postos para a maior prova do todo-o-terreno mundial, que este ano vai apenas disputar-se na Argentina e na Bolívia, deixando de fora o Chile e o Perú, ‘visitados’ em anos anteriores.

O piloto português volta a ser acompanhado por Paulo Fiúza, tendo como companheiros de equipa os brasileiros Guilherme Spinelli e João Franciosi.

No fundo, na prova da ASO estará presente a mesma formação que a Mitsubishi Petrobras levou à Baja Portalegre 500, última prova do ‘Mundial’ FIA.

Mais uma vez as ‘armas’ a utilizar são os ASX desenvolvidos pela Ralliart Brasil, e a competência de dois pilotos muito experientes na prova e um tricampeão T1 no Rali dos Sertões tem tudo para conseguir um bom resultado.

Este ano a prova reserva algumas novidades, como é o caso do prólogo em Buenos Aires, que definirá a ordem de largada para as etapas de estrada, para além de não visitar o Perú ou o Chile.

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“Vai ser um percurso muito diferente, com características de uma Baja, com mais caminhos e estradas do que deserto. Este tipo de perfil favorece-nos”, afirma Carlos Sousa, que se sente mais à vontade numa prova com estas características, também favoráveis às do Mitsubishi ASX.

Se é verdade que ao terceiro dia o Dakar vai mostrar as suas primeiras grandes dificuldades, já que se trata da maior etapa desta edição – com 521 quilómetros de especial cronometrada – entre Vila Carlos

Paz e Termas de Rio Hondo, a entrada na Bolívia pode dar muito mais ‘dores de cabeça’.
“Em 2015 a chuva e a lama foi um problema. A Bolívia foi um misto de surpresas. Os carros estarão sujeitos a um enorme desgaste e a altitude preocupa sempre”, assinala Carlos Sousa.

Após o dia de descanso em Salta, já no regresso à Argentina, pode complicar ainda mais a vida ao piloto português e aos seus companheiros de equipa. “Vão ser três dias em Fiambalá, uma região que normalmente regista o maior índice de abandonos da prova, e segundo a organização a especial em Belén será a pior de deserto da história do rali”, lembra ainda Carlos Sousa.

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