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Capacidade de ação sobre incêndios deve marcar o ano, diz António Costa

Na cerimónia de entrega de novas viaturas a 44 equipas de sapadore florestais, na Lousã, António Costa sublinhou que este ano tem de ficar marcado pela capacidade de ação nos diferentes tempos em que o Governo foi chamado a intervir perante os incêndios florestais.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro explicou, por tempos, a resposta dada pelo Governo em responder às necessidades impostas pelos incêndios florestais.

Inicialmente, disse António Costa, houve o “tempo de emergência, onde foi necessário acabar de combater as chamas, socorrer os feridos, reconstruir o que ficou destruído, recuperar o potencial agrícola, a capacidade da atividade económica, as habitações das populações e devolver vida a esses territórios”.

De seguida “há um outro tempo, que é o tempo de longo prazo, onde temos de investir naquilo que é estratégico para o país, na capacidade de revitalizar economicamente o interior, condição essencial para a criação de emprego, que fixe e atraia populações”.

“Esse tempo de médio e longo prazo é o tempo de reforma da floresta, que é um tempo que iniciámos em outubro do ano passado, em que tivemos a trabalhar com a Assembleia da República para a sua aprovação e que está agora no terreno e permite concretizar uma ambiciosa reforma da floresta, que procura intervir nas suas diferentes vertentes e numa essencial: dotar a nossa floresta de uma capacidade de viabilidade económica que permita fazer uma gestão que seja uma fonte riqueza para as populações”, destacou.

De acordo com o primeiro-ministro, o tempo seguinte é “a necessidade de não nos limitarmos a responder à emergência nem a preparar o futuro, mas é de prevenir o que temos de prevenir para que o próximo ano não repita as tragédias deste ano”.

O “papel crescentemente” importante dos sapadores florestais foi destacado por António Costa, dizendo que estes elementos são “essenciais” na aproximação da prevenção ao combate, e pelo trabalho desenvolvido ao longo do ano, seja na gestão do combustível, no ordenamento da floresta, na vigilância e na primeira intervenção.

O primeiro-ministro e o ministro da Agricultura entregaram as chaves de novas viaturas com equipamento a 44 equipas de sapadores florestais mais antigas do país, de 41 concelhos, que representou um investimento de 2,5 milhões de euros.

António Costa prometeu ainda que, nos próximos dois anos, o Governo irá criar mais 200 equipas, com mil elementos.

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