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Bancos doam quase três milhões para ajudar Pedrógão Grande

A redenção depois do escândalo. Os maiores bancos portugueses vão contribuir com quase três milhões de euros para ajudar as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande. Uma ajuda que surge dias após a revelação de que alguns bancos estavam a cobrar comissões sobre as transferências efetuadas para as contas solidárias.

A situação causou polémica e obrigou de imediato as instituições bancárias a suspender a cobrança dessas taxas, explicando que os sistemas informáticos não estavam preparados para separar os donativos transferidos para as contas solidárias das restantes transferências bancárias.

Agora, a banca anuncia que vai entrar na corrente solidária com quase três milhões de euros. Ao todo, os donativos para as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande aproxima-se dos 10 mil milhões de euros.

De entre a banca, a Caixa Geral de Depósitos foi a mais generosa, oferecendo dois milhões de euros.

O Santander fez um donativo de 500 mil euros, com o Novo Banco a entrar com 50 mil.

O banco Montepio deu um donativo de 300 mil euros, enquanto a mutualista Montepio avançou com 100 mil, que serão geridos pela Fundação Montepio.

Somando os donativos dos bancos aos feitos por particulares e empresas, as contas solidárias apresentam um saldo superior a 3,6 milhões de euros.

A este valor somam-se muitos outros apoios que elevam a solidariedade para quase 10 milhões de euros. Só o concerto solidário Juntos por Todos rendeu mais de um milhão.

Até de Timor-Leste veio ajuda, com o Governo a conceder um apoio de 1,33 milhões de euros.

A Associação Portuguesa de Seguradores concedeu um donativo de 2,5 milhões e meio milhão veio da Fundação Calouste Gulbenkian, igualando o donativo feito pela Fundação Aga Khan, este direcionado para as crianças e escolas da região.

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