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Avião da Força Aérea em missão de reconhecimento e avaliação de incêndios

Tendo em conta o agravamento de risco de incêndio florestal, Eduardo Cabrita, o ministro da Administração Interna, determinou este sábado a realização de um voo de reconhecimento e avaliação por parte da Força Aérea. A monotirazação, através da aeronave EADS C-295M, permite identificar e localizar ocorrências de incêndios, reacendimentos e reativações.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o Ministério refere que “sempre que for detetado um foco de incêndio ou pontos quentes numa área ardida, com elevado potencial de reacendimento, é efetuado o registo de imagem, com georreferenciação local, garantindo-se imediata análise da situação, através do elemento da estrutura operacional da ANPC [Autoridade Nacional de Proteção Civil], a bordo do avião”.

O alerta para o perigo de incêndios já tinha sido dado pela ANPC, a 16 de novembro, face às previsões da subida de temperaturas e à seca que o país atravessa.

Estão reunidas condições favoráveis à propagação de incêndios rurais na eventualidade de se verificarem ignições do material lenhoso, uma vez que o país atravessa um já longo período de seca e, além disso, existe ainda grande quantidade de material combustível acumulado e suscetível de arder rápida e violentamente nos espaços florestais”, alertou a Proteção Civil em comunicado.

O Governo, recorde-se, prolongou o período crítico de incêndios até 23 de novembro, um período que prevê a proibição de lançar foguetes e fazer queimadas e fogueiras em espaços florestais.

Esta não é uma situação nova para a aeronve da Força Aérea, que já havia realizado voos de reconhecimento e avaliação entre os dias 28 e 29 de outubro.

 

 

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