Só quatro dos 12 drones da Força Aérea para detetar incêndios estão a funcionar
A Força Aérea Portuguesa (FAP) comprou 12 drones, por 4,5 milhões de euros, para vigilância florestal, mas o período crítico de incêndios termina hoje e só quatro aparelhos estão operacionais, avançou o Diário de Notícias.
A compra foi autorizada por uma Resolução do Conselho de Ministros de 18 de maio, com o ministro da Defesa, João Cravinho, a anunciar, a 17 de julho, que até ao final desse mês estariam seis drones a funcionar.
O ministro admitiu o atraso na operação a 4 de agosto, justificando-o com a “necessidade de aperfeiçoar as máquinas”. À data, segundo o DN, apenas funcionava um drone de teste.
Também a 4 de agosto, a FAP revelou a “ambição” de ter os 12 drones operacionais até 31 de agosto.
Com o mês de setembro a chegar ao fim, a FAP admitiu que estão “empenhadas em operação quatro aeronaves”, de acordo com uma fonte oficial citada pelo DN.
Questionada sobre os oito drones em falta, a mesma fonte respondeu que a FAP “continuará a dedicar um esforço acrescido, de recursos humanos e materiais, para garantir a mais rápida edificação desta capacidade”.
