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Árbitro assistente “teve um momento parvo”, defende Duarte Gomes

Antigo internacional critica “nível de mentira e falta de escrúpulos” que a discussão em torno do gesto do assistente gerou. Duarte Gomes defende o árbitro assistente, “um homem sério que teve um gesto parvo”.

O jogo entre Famalicão-Benfica, relativo à segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, disputado nesta terça-feira, terminou com um empate que coloca os encarnados no Jamor (depois do triunfo por 3-2, na primeira mão, no Estádio da Luz.

A partida ficou marcada por um detalhe que tem feito correr muita tinta, não apenas nas redes sociais, mas na própria comunicação social.

Quando o golo do Famalicão foi validado pelo VAR, o assistente de Jorge Sousa cerrou o punho, em jeito de festejo.

Duarte Gomes, antigo árbitro e atualmente comentador de arbitragem, sai a público para fazer a defesa do assistente, defendendo que é preciso “matar o mal pela raiz”, até porque “quando a má-fé não tem limite, tudo serve para incendiar”.

O ex-árbitro internacional nota que este momento do assistente de Jorge Sousa “teve aproveitamento imediato pelos ‘Prémios Nobel da Malícia’, que proliferam por aí, nas redes sociais”, e vê nele uma atitude “péssima e muito, muito infeliz” do fiscal de linha.

No entanto, Duarte Gomes salienta que “daí a insinuar que o gesto foi uma celebração efusiva de um golo dessa equipa já é todo um outro nível de mentira e falta de escrúpulos”.

Garante o antigo internacional de arbitragem que “este assistente, que é um homem sério, teve um momento parvo. Ponto”.

O assistente terá aprendido uma lição: “Como é inteligente, aprendeu hoje que o futebol é como a mulher de César: não basta ser”.

AA GESTO

MATAR O MAL PELA RAÍZQuando a má-fé não tem limite, tudo serve para incendiar.Um dos árbitros assistentes do Famalicão/Benfica fez um gesto que teve aproveitamento imediato pelos "Prémios Nobel da Malícia", que proliferam por aí, nas redes sociais. A ideia de "festejar discretamente" o acerto de uma decisão crucial, confirmada pelo VAR (a de não assinalar FJ no golo do Famalicão) foi péssima e muito, muito infeliz. Os árbitros sabem que são escrutinados à lupa e que cada gesto, atitude ou palavra é sempre uma granada pronta a explodir nas suas mãos. Mas daí a insinuar que o gesto foi uma celebração efusiva de um golo dessa equipa, bem… isso já é todo um outro nível de mentira e falta de escrúpulos.Este assistente, que é um homem sério, teve um momento parvo. Ponto.Como é inteligente, aprendeu hoje que o futebol é como a mulher de César: não basta ser…PS – Googlem "Mike Dean Tottenham". O internacional inglês teve um dia o azar de "celebrar" uma lei da vantagem que resultou em golo. Foi "devorado" durante meses pelos adeptos do rival (Arsenal)

Posted by Kickoff – Duarte Gomes on Tuesday, February 11, 2020

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