Fórmula 1

SF1000 é a ‘arma’ da Ferrari para 2020

A Ferrari apresentou o seu novo SF1000, a ‘arma’ com que vai enfrentar a nova temporada de Fórmula 1.

O monolugar, revelado no Teatro Municipal de Reggio Emilia (Itália), é uma resposta da equipa de Maranello aos regulamentos e assume ser uma evolução do SF90, com que competiu na época passada e que garantiu nove ‘pole-position’ e três vitórias.

“É difícil reinventar o carro”, reconheceu o diretor da ‘Scuderia’, Mattia Binotto, referindo também: “Desenvolvemos os conceitos do SF90 ao extremo. Concebemos o carro para que ela gere a maior performance aerodinâmica possível, procurando maximizar os níveis de apoio”.

Binotto salienta outros aspetos do novo SF1000: “Os elementos do carro – o monocoque, o agenciamento do grupo propulsor, a caixa de velocidades – foram montadas de forma a ter uma traseira mais afilada. Penso que isso é bastante visível”.

“Trabalhamos em todos os componentes. A suspensão foi pensada para oferecer uma maior flexibilidade em pista, bem como ao nível das regulações, de modo a servir melhor os gostos dos pilotos em função dos circuitos”, destacou também o técnico italiano.

Parece que ao nível do motor a Ferrari não alterou nada, pois trata-se de um domínio onde a equipa transalpina conseguiu ter vantagem sobre a Mercedes, mesmo se em redor do propulsor as coisas não funcionaram tão bem na formação de Maranello.

Mattia Binotto deixou entender que a sua equipa teve de se adaptar ao novo limite de consumo de óleo, que passou de 0,6 litros para 0,3 litros a cada 100 km: “Nós debruçamo-nos sobre o motor, não apenas por questões de colocação ou de performance, mas também para nos adaptarmos à baixa do limite de consumo de óleo em 50%. O SF1000 pode parecer-se muito com o seu antecessor, mas, acreditem, ele é completamente diferente, com muitos conceitos levados ao extremo”.

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