Motociclismo

António Maio entre os sete melhores não elite na Arábia Saudita

Na 10ª etapa do 42º Rali Dakar António Maio conseguiu consolidar a sua posição como melhor piloto português na classificação geral das motos ao mesmo tempo que foi o sétimo dos G2 – os pilotos que não pertencem à elite da prova.

Da tirada que ligou Haradh a Shubaytah, numa distância de 608 quilómetros acabaram por ser cumprir apenas 345 dos inicialmente previstos para a especial (534), devido a razões de segurança.

O trajeto, que levou a ‘caravana’ até ao Rub’ al-Khali ou Empty Quarter, um dos maiores desertos do mundo, Mário Patrão subiu mais uma posição nos G2, figurando agora entre os 12 primeiros dos não elite, para além do 27º posto absoluto das motos.

Nesta que foi a primeira parte de uma maratona, o piloto de Borba conseguiu mais uma vez superar os vários obstáculos que foi encontrando pelo caminho: “No início da especial apanhámos logo zonas de areia com dunas e algumas delas eram bastante perigosas. Vi muitas quedas e foi sem dúvida uma etapa muito arriscada”.

“Entretanto houve uma tempestade de areia e a segunda parte da especial acabou por ser anulada. Tive um percalço num ‘way point’ onde me desorientei um bocado e podia ter feito um resultado um pouco melhor, mas estou feliz com o trabalho que temos feito e penso que as classificações são o espelho do nosso esforço”, contou ainda António Maio.

Amanhã disputa-se a 11ª etapa, que será também a última parte da jornada maratona. A especial terá 379 km num total de 744 km, ligando Shubaytah a Haradh. tTajeto vai conduzir os concorrentes pelas mais belas dunas do país.

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