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Acidente no porto de Génova, que provoca sete mortos, resultou de falha mecânica no navio

No entender das autoridades foi “um atentado à segurança de transporte”, como salientou o procurador Michele Di Lecce, lembrando que a torre de controlo abalroada geria as operações marítimas para toda a região da Ligúria, no noroeste da Itália.

A empresa Ignazio Messina & Co, proprietária do Jolly Nero, respondeu pelo porta-voz Daniele Bo que o acidente foi “tão inesperado que é inexplicável”. Porém, no historial da empresa constam incidentes em anos recentes na África do Sul e no Egito. Segundo o Il Fatto Quotidiano, alguns navios do grupo tiveram episódios de tráfico de resíduos tóxicos.

“Nunca nada disto aconteceu no passado. Estamos perturbados”, confessou Stefano Messina, dono do navio, insistindo que todos os funcionários estão “em choque”.

Génova cumpre hoje um dia de luto, com uma procissão em memória das vítimas, a maioria oficiais da guarda costeira. As autoridades, que apreenderam o cargueiro de 40 mil toneladas, poderão avançar com uma acusação de homicídio múltiplo sobre o capitão e um piloto.

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