Excesso de calorias da Coca-Cola, apontada pelos críticos, leva marca a apostar numa campanha de luta contra a obesidade. A publicidade dirigida a menores de 12 anos vai acabar e a informação sobre a quantidade de calorias ficará mais visível. É a resposta da Coca-Cola, que vê consumidores com sentido crítico mais apurado.

De acordo com o jornal inglês Guardian, a Coca-Cola já preparou a sua nova estratégia de marketing, que será semelhante nos mais de 200 países onde a marca é comercializada.

E para evitar a etiqueta de refrigerante potencialmente perigoso para a saúde, ou com excesso de açúcar, a marca vai implementar uma estratégia que… luta contra a obesidade.

A empresa que tem sede em Atlanta, nos Estados Unidos, pretende retirar do rótulo dos refrigerantes o efeito nocivo que transportam. Por isso, a Coca-Cola irá apresentar algumas alterações – não na fórmula mágica que a torna na bebida mais popular do mundo, mas na apresentação do produto.

Os menores de 12 anos deixarão de ser alvo das campanhas publicitárias da Coca-Cola. Por outro lado, as informações sobre a presença de calorias deixa de ser mostrada aos consumidores de forma disfarçada, quase ilegível, em letras muito pequenas.

Não é apenas a resposta da Coca-Cola aos críticos, mas a constatação de que os consumidores têm um sentido crítico mais refinado, bem como uma maior preocupação com a sua imagem, em particular no que diz respeito ao excesso de peso.

As bebidas que a multinacional apresenta com menos calorias serão a aposta da Coca-Cola em todos os países. Por outro lado, a marca vai apostar na difusão de estilos de vida mais salutares, onde os refrigerantes, à luz atual, não entram.

Nos EUA, as bebidas com menos calorias estão a ganhar espaço, sendo que passaram dos 30 por cento de 1990 para os 40 por cento, atualmente. A Coca-Cola, que comemora 127 anos, já percebeu esta realidade e não quer perder mercado.