Elisabete Jacinto realizou por ventura a sua melhor etapa na corrente edição do Africa Eco Race, ao ser a terceira mais rápida entre os T4 e sétima na classificação conjunta de automóveis e camiões da oitava etapa.

Nos 377 quilómetros cronometrados entre Chinguetti e Amati, a piloto do Montijo adotou uma toada cautelosa de modo a que o MAN da Oleoban pudesse ultrapassar as zonas de areia mole, devido ao peso.

Elisabete, José Marques e Marco Cochinho adotou um ritmo eficaz que lhe permitiu terminar à frente do KAMAZ do russo Sergey Kuprianov e a apenas 2m45s do TATRA do checo Tomas Tomecek, que foi o segundo classificado na especial.

“O traçado de hoje era devastador. Havia, por um lado, zonas de muito pedra e, por outro, dunas com areia mole. Os 300 quilómetros iniciais foram terríveis. Fizemos o percurso muito devagar e com muita atenção para não termos problemas. Foi um dia massacrante e difícil”, começa por explicar a piloto do Montijo.

“Estávamos ansiosos por chegar ao bivouac. Apesar de cansados, o esforço acabou por compensar na medida em que conseguimos realizar uma etapa sem problemas. O resultado desportivo também nos deixa muito satisfeitos e motivados para continuar a lutar por uma boa classificação”, refere também Elisabete Jacinto.

Com o resultado obtido ao final desta oitava etapa, e num momento em que faltam apenas disputar três especiais cronometradas, a formação lusa mantêm a terceira posição da classe T4 e sobe ao 12º posto da classificação conjunta auto/camião.