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Na Europa, a obesidade pode fazer cair a esperança de vida

De acordo com um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade pode provocar uma queda na esperança de vida na Europa. A próxima geração poderá viver menos tempo do que a atual.

Portugal apresenta uma esperança média de vida superior à europeia. No entanto, aquele relatório da OMS lembra que a obesidade ameaça a saúde dos europeus.

Um relatório da OMS publicado ontem conclui que o gradual aumento da esperança de vida pode ser travado, na Europa, em virtude de problemas como a obesidade e, por outro lado, o elevado consumo de bebidas alcoólicas e de tabaco.

Não obstante esse consumo estar em quebra, ainda se verifica, na Europa, um número alto de fumadores e de consumidores de bebidas alcoólicas, em quantidade suficiente para suscitar preocupações. Mas a OMS destaca sobretudo os índices crescentes de obesidade, o que terá implicações na esperança de vida.

“As taxas de tabagismo estão a cair, mas a obesidade está aumentar e um não compensa o outro. O que não queremos ver é que estamos a ganhar a guerra contra álcool e tabaco, mas a perder a batalha contra a obesidade”, realça Claudia Stein, diretora da OMS para a Europa, citada pelo site Terra.

O relatório aponta alguns dados positivos. Desde logo o facto de a Europa estar bem encaminhada, no sentido de cumprir as metas definidas para a redução de mortalidade prematura, até ao ano 2020.

Porém, a OMS lembra que há medidas que continuam na gaveta, no que concerne ao combate a fatores de risco – entre os quais o tabagismo e o alcoolismo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, por ano, são consumidos 11 litros de álcool puro, por pessoa. As taxas de obesidade aumentam e 59 por cento dos europeus têm peso excessivo ou são obesos. Somente os EUA conseguem bater a Europa neste mau registo.

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